Protesto

29 de setembro de 2012

Como eu já mencionei eu estudo na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) Escola de Design, hoje tive a oportunidade de fazer uma oficina sobre mapeamento cultural onde aprendi um pouco mais sobre esta maneira de vivenciar a cidade e seus espaços,

BH tem milhares de problemas de acessibilidade e eu vou focar nesse post os problemas da Escola de Design. Eu não estou falando dos problemas que as pessoas impoem aos deficientes como por exemplo não modificar um trabalho para adaptar de modo que possa fazer-lo sem prejudicar o aprendizado e muito menos “passar a mão na cabeça”. Nesse termo a Escola de Design se supera a cada dia. Se adaptar é fácil para professores dedicados em passar seu conhecimentos para quem quiser aprender.

Coloco aqui alguns problemas arquitetônicos que todo os lugares públicos tem e ao meu ver uma universidade deveria ter mais cuidado com a acessibilidade porque teoricamente o acesso é para todos.

Um caminho para entrar na Escola de Design

Entrei, mas minha cadeira não passa… Solução: entra pela garagem, mas é correto?

Um degrau para acessar da garagem para o elevador, não é nada? Por isso não quero cadeira motorizada, pois em que lugar vou poder usa-la?

O lugar de maior conviveêcia entre os estudantes é a cantina,  a qual não vou, porque tem um degrau duplo que todo deficiente odeia, pois precisa de mais ajuda do que o normal, além de morrer de medo de cai da cadeira.

O banheiro para deficiente não tem nada adaptado e em geral em quase em todos lugares de BH são usados como depósitos de
matérias de limpeza. Uma solução simples seria colocar armários nas paredes
acima do chão de forma que não tire a área de circulação.

Participe também desse protesto e envie soluções para esse tipo de problema.


2 Comentários

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  1. Lamentável que nas construção de pédrios ninguém pense nas dificuldades que algumas pessoas tem para se locomover, só percebi isso quando quebrei meu pé e fiquei 40 dias engessada, morava em um apartamento que não tinha elevador, tinha que subir e descer sentada 4 andares, fora claro todos os degraus e etc….Muito bom ter mostrado as fotos quem sabe alguém presta atenção. Conheci seu blog através do Milton Kennedy , parabéns por todo seu trabalho.

  2. É… Na universidade q eu fazia design lá no Paraná eu cheguei a propor um abaixo assinado para adaptações baseadas na NBR 9050, pois lá eles até pensaram na acessibilidade, mas foram tão incompetentes q no fim da rampa tem um degrau… E o elevador de acessibilidade ao cadeirante chega no térreo e no 2° andar, mas para o 1° ele chega dentro da biblioteca, q é um pouquinho desnivelada com o resto do andar, por isso precisamos subir 3 degraus para acessá-lo. Mas a desculpa da direção da escola foi q o plano de acessibilidade já existe, com rampas e elevadores para cadeirantes… E q não tem alunos cadeirantes na universidade atualmente… Aí eu me alterei com os caras, meus amigos me contiveram, e no fim não deu em nada… eu sei q não sou cadeirante, mas depois de te conhecer eu comecei, sim, já naquela época, a prestar atenção nisto, aí na minha 1ª faculdade (comecei engenharia florestal na UnB, mas não cheguei a concluir…) teve uma matéria q tinhamos q fazer uma planta, e foi aí q eu conheci a NBR 9050, deu uma trabalheira danada adaptar tudo, mas minha planta saiu, e eu tirei nota muito baixa por q "as medidas estão todas absurdamente erradas" foi isso q a infeliz da professora escreveu no meu trabalho… Enquanto as pessoas não tiverem a consciência de que nem todos são iguais cenas como essas aí vão se repetir, e muito…

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